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Apostas são maioria das transações nas lotéricas

 

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As apostas ainda são responsáveis por atrair a maioria do público nas lotéricas do Grande ABC

As apostas ainda são responsáveis por atrair a maioria do público nas lotéricas do Grande ABC, mesmo com a possibilidade de realizá-las pela internet – o que é possível desde agosto. Embora não divulgue números por questões estratégicas, a Caixa afirma que o cenário se repete em todo Estado de São Paulo, ao mesmo tempo, no País, a quantidade de jogos e demais transações é equilibrada.

Para algumas pessoas, inclusive, ganhar na loteria é uma meta de vida, como é o caso da aposentada e moradora de Santo André Antônia de Paula Rodrigues da Silva, 62 anos. “Para mim, é um desafio. Jogo na Quina (cujo sorteio é realizado diariamente, de segunda-feira a sábado) há 20 anos os mesmos números, e acredito que ainda vou ganhar.”

Antonia conta que gasta, aproximadamente, R$ 36 por mês com as apostas, que são feitas no sistema teimosinha, em que a pessoa concorre com os mesmos números por até 24 concursos. Além disso, a aposentada destaca que é raro procurar as lotéricas para outras transações.

Na prática

Proprietário de lotérica no bairro Bangu, em Santo André, Vitor Sousa afirma que, em seu estabelecimento, a quantidade de jogos é a mesma das demais operações, diferentemente da média dos dados da Caixa. “Há cinco anos, o número de apostas era bem maior do que o pagamento de contas, por exemplo. Mas a quantidade de jogos foi caindo gradativamente, enquanto a de outras transações foi subindo”, explica.

Em lotérica no Centro andreense, o cenário é ainda mais divergente, uma vez que o proprietário Roberto Mendonça assinala que o volume de apostas é inferior ao de pagamento de boletos, representando 40% das transações do local. “Neste ano, tivemos uma grande queda no número de jogos no geral e, agora, com a possibilidade de fazê-los pela internet, sentimos (a diminuição nas apostas) ainda mais”, lamenta. “Todos os lotéricos têm medo de que isso prejudique o faturamento, além de perdermos muitos clientes no médio e longo prazos.”

Cenário

“Quem fazia poucas apostas não faz mais, e quem fazia várias, diminuiu a frequência”, assinala Sousa. “O serviço (de apostas pela internet) ainda é muito novo, mas a tendência é que o número de jogos caia ainda mais.”

Neste sentido, Mendonça destaca que as lotéricas recebem comissão de 3,11% por jogo on-line, feito pelo portal da loteria – quantia distribuída entre todas as representantes do País, variando conforme volume de jogos –, valor bem abaixo do recebido com as apostas realizadas no local, de 8,61%. “Esse percentual está sendo reclamado e discutido pelos nossos sindicatos junto com a Caixa”, assegura.

A instituição bancária afirma que as lotéricas recebem um percentual predefinido da receita proveniente das vendas via internet. Porém, Sousa crítica que não há como confirmar se todos os jogos destinados ao seu estabelecimento estão, de fato, sendo repassados.

Segundo Simone Rosa, superintendente nacional de canais de distribuição do banco, o portal para apostas é voltado ao público jovem. “O objetivo da Caixa é atingir os mais jovens, das gerações ‘Y’ e ‘Z’, os chamados millenials, que têm a internet como canal principal para realizar suas compras e serviços bancários”, diz, referindo-se ao fato de se tratar de canal adicional.

Vale dizer que as loterias recebem tarifa para cada transação, jogo ou serviço realizado, além de remuneração adicional de segurança, institucional e blindagem.

Atualmente, a região conta com 165 lotéricas. Conforme a Caixa, não há previsão do lançamento de representantes nas sete cidades, ainda que possa, em situações pontuais, “abrir novas unidades onde identificar potencial para jogos”. (Diário do Grande ABC – Flavia Kurotori, Especial para o Diário)


 Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Lotéricos perde força com as eleições

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A Frente Parlamentar de Apoio aos Lotéricos sofreu com as eleições e as mudanças no Congresso Nacional.

Dos 207 deputados federais que a compunham, somente 91 foram reeleitos e os dois principais líderes, Luiz Carlos Hauly (PSDB – PR) e Goulart (PSD – SP), não conseguiram a reeleição.

Analisando as perdas por regiões do país, o Centro Oeste foi a região com maior perda percentual de deputados com 80,95% saindo de 21 deputados para apenas quatro reeleitos. Em seguida a região Sudeste com 60,53% saiu de 76 deputados para 30 reeleitos.

Os Estados do Acre, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso perderam seus representantes.

Agora é preciso aguardar a posse da nova gestão e desenvolver as estratégias de trabalho junto aos parlamentares a fim de manter a Frente Parlamentar ativa e dar prosseguimento na inclusão de novos participantes.

Nacionalmente, a Frente Parlamentar está com 19 partidos representados dos 30 eleitos na Câmara a partir de 2019. Os dois partidos de maior participação são PT com 15 membros e PP com 12.

Confira no site da Febralot a listagem dos componentes da Frente Parlamentar completa, separados por Estados da Federação, os deputados reeleitos para a próxima gestão.


Taxas comprometem empréstimo oferecido pela Caixa a rede lotérica

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Vocês sabem que amo meus leitores atentos, que na grande maioria das vezes estão totalmente certos em suas análises…

À coluna, um lotérico que sabe das coisas comentou que a Caixa tem oferecido empréstimos para a rede lotérica informando que a taxa de juros mensal é de 0,83% ao mês. Mas só que simulando uma operação no valor de R$ 50 mil, a prestação fica em R$ 2.308,00. Ocorre que há uma taxa a ser paga de R$ 1.5 mil e um seguro de R$ 3 mil, ambos à vista. Portanto, na realidade o empréstimo é de R$ 46.600,00 e não de R$ 50.000,00.

Ao final do prazo de resgate, o devedor terá pago R$ 9.892,08 de juros, o que demonstra que a taxa real de juro é de 1,52% ao mês.

“Como pode-se observar, todo cuidado é pouco e é preciso ficar atento. É sempre oportuno lembrar: canarinho que acompanha João de Barro acaba virando servente de pedreiro!!, comentou.


Temer manda continuar contratação de vice-presidente de Loterias da Caixa

 

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o presidente Michel Temer mandou destravar o processo de contratação de quatro vice-presidentes selecionados para a Caixa Econômica Federal. 'Nada vai parar, esses quatro indicados vão assumir os cargos', disse Guardia. Ontem, a Folha de S.Paulo revelou que Temer cedeu à pressão de emissários de Jair Bolsonaro para que as indicações na Caixa e nas agências reguladoras sejam feitas no próximo governo.

Guardia disse que conversou com Temer e com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, sobre a liberação dos indicados. Reportagem da Folha de S.Paulo revelou que Temer cedeu à pressão de emissários de Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto, para que as indicações na Caixa e nas agências reguladoras sejam feitas no próximo governo.

Marun chegou a afirmar à reportagem que "não era hora de fazer mudanças [no banco]". "Que o próximo presidente faça essas alterações", disse. Guardia garantiu que "nada vai parar". "Esses quatro indicados vão assumir os cargos", disse.

O ministro da Fazenda explicou que o presidente Temer autorizou a modernização no estatuto da Caixa para que o banco tivesse uma governança mais forte para barrar indicações políticas. Pelas novas regras, os executivos do banco passam a ser escolhidos por uma empresa de recrutamento.

Funcionários da Caixa também podem se candidatar, mas são submetidos ao mesmo processo de seleção. "Com o novo estatuto, a Presidência da República só faz as verificações finais, como antecedentes criminais. Quem indica é o conselho de administração do banco", disse Guardia. "[O presidente] Não pode mudar os nomes.", Segundo o ministro da Fazenda, após contato nesta quinta, Temer garantiu que "o processo continua normalmente como definido lá atrás".

A Caixa enviou há cerca de um mês o nome dos escolhidos para assumir quatro vice-presidências --Habitação, Governo, Fundos de Governo e Loterias. Esses postos vinham sendo ocupados por interinos desde o início do ano, quando Temer teve de afastar os titulares por causa de suspeitas de envolvimento em corrupção revelados pelas Operações Sépsis, Cui Buono? e Greenfield.

A presidente do conselho de administração da Caixa, a secretária-executiva da Fazenda, Ana Paula Vescovi, afirmou que essa herança de governança da Caixa será transmitida ao novo presidente. Segundo Vescovi, a empresa escolhida para definir o novo modelo de contratação de executivos do banco se propôs a preparar o documento que será entregue à equipe de transição.

Nele, estarão os pontos da nova governança com os próximos passos para a substituição completa dos atuais executivos do banco. Vescovi disse que a troca completa será feita em três etapas e, em cada uma delas, serão quatro executivos substituídos. A segunda seleção de quatro executivos está prevista para começar nas próximas semanas, com nomeação prevista para o início de 2019, quando assume o governo eleito.

Guardia defendeu a nova política de governança da Caixa, que considera um "baita avanço institucional" e, por isso, deveria ser mantida na nova gestão, independentemente da mudança de governo. Caso queira alterar as regras atuais, o novo presidente terá de voltar a discutir a forma de nomear de executivos da Caixa no conselho de administração.

O tema então é levado a uma assembleia de acionistas. O governo detém 100% do controle da Caixa e é quem decide, ao final, se as propostas do conselho devem ser acatadas.

Fonte: GMB/Folhapress


MP reduz dinheiro de loterias para Segurança e eleva para Cultura e Esporte

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Relator da MP 846/2018, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e o presidente da MP 846/2018, deputado Evandro Roman (PSD-PR)

Uma medida provisória (MP 846/2018) em tramitação no Congresso reduz o repasse de dinheiro das loterias federais para a área de Segurança Pública e amplia a transferência para os setores de Cultura e Esporte. O texto recebeu 41 emendas de parlamentares em uma comissão mista do Congresso Nacional e aguarda relatório do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). As loterias administradas pela Caixa arrecadaram R$ 13,88 bilhões em 2017.

Neste ano, a medida provisória reduz de 10,74% para 9,26% a cota das loterias para o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Em 2019, o percentual cai de 7,8% para 6,8%. A MP 846/2018 também reduz pela metade o repasse obrigatório do FNSP para estados e Distrito Federal. A transferência mínima da receita das loterias cai de 50% para 25%.

A medida provisória altera ainda a destinação de recursos da loteria instantânea exclusiva, conhecida como “raspadinha”. O governo federal pretende conceder essa modalidade à iniciativa privada em leilão marcado para novembro. Pela regra anterior, o FNSP tinha direito a 16,3% da arrecadação. A MP 846/2018 reduz essa participação para 15%.

Apesar dos cortes no FNSP, a MP 846/2018 amplia o repasse para outra área ligada à segurança pública: o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), criado para financiar a modernização dos presídios brasileiros. Em 2018, o percentual que sai das loterias federais para o Funpen continua o mesmo: 0,81%. Mas, em 2019, a cota sobe de 2% para 3%.

Cultura e Esporte

A MP 846/2018 beneficia dois setores com mais recursos das loterias. A cota para o Fundo Nacional da Cultura (FNC) sobe de 2,87% para 2,92% em 2018. No próximo ano, o repasse vai de 0,5% para 2,91% do total apurado com os jogos. A área também começa a receber dinheiro da loteria instantânea exclusiva. O percentual da “raspadinha” que vai para o FNC é de 0,4%.

A outra área beneficiada pela medida provisória é o desporto. A participação do Ministério do Esporte na arrecadação das loterias federais cresce de 3% para 3,5%, em 2018, e de 0,66% para 3,53%, em 2019. A pasta também passa a receber 0,9% da arrecadação da “raspadinha”.

Parte desse dinheiro vai para as secretarias de esporte nos estados e nos Distrito Federal. O objetivo é financiar modalidades olímpicas e paraolímpicas em jogos escolares. O Ministério também deve transferir recursos para a Federação Nacional dos Clubes capacitar gestores.

Outros órgãos ligados ao desporto devem ser beneficiados com mais dinheiro das loterias. A cota para o Comitê Olímpico Brasileiro sobe de 1,63% para 1,73% em 2018 e 2019. A Confederação Brasileira do Desporto Escolar, a Confederação Brasileira do Desporto Universitário e o Comitê Brasileiro de Clubes devem dividir 0,83% da arrecadação nos dois anos. O dinheiro deve ser usado em projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto; formação de recursos humanos; preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas; participação em eventos desportivos; e custeio de despesas administrativas.

Premiação menor

A MP 846/2018 reduz o valor destinado ao pagamento de prêmios aos apostadores, incluindo o recolhimento do imposto de renda. A partir de 2019, o percentual cai de 50% para 43,79%.

Pela regra anterior, os prêmios não reclamados pelos apostadores de todas as loterias iam direto para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Mas a medida provisória retira do Fies os prêmios não resgatados da “raspadinha”, que deve ser concedida à iniciativa privada.

A MP 846/2018 beneficia ainda duas entidades da sociedade civil. A cada ano, a renda de dois concursos da loteria esportiva vai para a Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais e a Cruz Vermelha Brasileira. (Agência Senado – Dante Accioly – Foto: Roque de Sá)


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UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA COM MUITA PAZ, SAÚDE, SABEDORIA!

ABRAÇOS,

PAULO CÉSAR DA SILVA
PRESIDENTE

 

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